em 2080 tem mais
bom dia. menos de 1 dia para o natal! talvez essa seja a sua última quarta-feira em atividade do ano e isso significa que você já venceu 51 dessas em 2020. quanta coisa já aconteceu, ein?
Anvisa concede primeira luz verde para Coronavac
BRASIL
No Brasil, continuamos com o vírus “original”, mas um pouquinho mais próximos do registro de uma vacina. Ontem, a Anvisa certificou a Sinovac, fábrica na China responsável pela produção da CoronaVac.
A certificação é de boas práticas de fabricação, sendo um dos pré-requisitos para o processo de registro. Também ontem, o Instituto Butantan anunciou que concluiu a última fase de testes clínicos da CoronaVac. Será que vai ser a primeira aprovada?
Voltando ao vírus, seguimos com alta na média móvel de casos e mortes, de 17% e 25%, respectivamente. Ontem, foram registrados mais 527 óbitos em decorrência da COVID-19 e 25.019 casos confirmados.
Na selva de pedra: no estado de São Paulo, as mortes aumentaram 34% em 4 semanas. Na Grande SP, os óbitos se multiplicaram por 4 no mesmo período, ou seja, um aumento de 300%.
Dada a situação, o comitê de saúde que assessora o governo estadual vai se reunir hoje para avaliar os indicadores que determinam as etapas da quarentena. Para conter as aglomerações, uma força-tarefa da PM está verificando o uso de máscaras e o respeito às orientações nos estabelecimentos comerciais. A 25 de março está lotada.
Enquanto isso, na Câmara… A Câmara de Vereadores de São Paulo aprovou, em primeira votação, o aumento de 46% no salário do prefeito, 47% para o vice-prefeito e quase 53% para os secretários.
O reajuste vale a partir de 2022 , mas precisará ser aprovado em 2ª votação também.
De qualquer forma, a aprovação já foi duramente criticada por alguns parlamentares, já que ocorre no final de um ano de contenção de gastos devido 1a pandemia. A justificativa é que a inflação acumulada ainda é maior que a alta dos salários.
O que mais é destaque no país?
Operação Réveillon e Verão começa ontem nas rodovias paulistas
Arrecadação federal tem melhor desempenho para novembro em seis anos
PGR apura compra de imóveis por Eduardo Bolsonaro com dinheiro vivo
Búzios marcada por lockdown e protestos
BRASIL
Esperamos que esse não seja o seu destino de fim de ano. Tradicional destino turístico de muitos brasileiros em dezembro, Búzios — ou melhor, o município de Armação dos Búzios, na Região dos Lagos no RJ — entrará numa espécie de lockdown por determinação da Justiça.
Entenda o caso: Devido aos aumentos de casos de COVID-19 na península, um juiz local proibiu a entrada de turistas na cidade, o acesso às praias e a circulação de táxis, uber, afins e ônibus intermunicipais.
Hóspedes de hotéis, pousadas, alojamentos, resorts e casas alugadas por pessoas de fora de Búzios foram ordenados a deixar o município em até 72 horas.
Em uma semana, o número de casos de coronavírus subiu de 12 para 453 (+3.775%) e o município não cumpriu com a determinação legal (TAC) de ampliar o número de leitos de UTI.
Poderia ter feito? Legalmente, sim. A decisão enquadrou Búzios na Bandeira Vermelha — a mais grave das fases estabelecidas — e, na prática, retoma o estabelecido no decreto publicado em 21 de março deste ano, época dos lockdowns.
Em caso de descumprimento da decisão será cobrada multa diária de R$ 100 mil ao prefeito de Búzios.
A população reagiu… Trabalhadores de diferentes setores da economia de Búzios protestaram contra a decisão e fecharam, na tarde de sábado, as vias de entrada e saída do centro da cidade. A expectativa era grande para o final do ano, que é um dos momentos mais importantes para economias dependentes de turismo.
O Desembargador Claudio de Mello Tavares suspendeu a decisão que decretou o lockdown na península, indo na linha do novo ministro do turismo do país que saiu em defesa de Búzios e também fez um apelo contrário ao lockdown em um pronunciamento.
Maior média móvel desde o início da pandemia
BRASIL
No Brasil, foram registrados mais 408 mortes e 25.680 casos de COVID-19 ontem. Nos domingos, o número é geralmente menor — não por o vírus estar tomado pela preguiça, assim com nós, mas devido a dificuldades na divulgação de dados.
O país registrou neste domingo a maior média móvel de casos de COVID-19 desde o início da pandemia. O número subiu 15% em relação aos últimos 14 dias e alcançou a marca de 47.909 casos.
Segunda-feira, no entanto, a contagem nacional não teve informações do estado de São Paulo, assim como na quarta-feira, e Goiás. Em novembro, SP não divulgou dados por 5 dias seguidos.
Por quê? A Secretaria Estadual alega falha no sistema do Ministério da Saúde, que negou qualquer problema. Em novembro, a falta de informações prejudicou a análise da evolução da pandemia, usada como justificativa por Doria para congelar a classificação das regiões, mesmo com um aumento das internações.
O que mais é destaque no cenário nacional?
Atriz Nicette Bruno morre aos 87 anos após contrair COVID-19
A partir de 30 de dezembro, Brasil vai exigir teste negativo de COVID-19 para entrada no país
Bombeiros e Exército buscam desaparecidos 4 dias após chuvas fatais em Santa Catarina
A luta do século: Facebook e Apple
TECNOLOGIA + NEGÓCIOS
Guerra de titãs. Duas das maiores empresas de tecnologia estão se alfinetando no momento, por causa de um novo recurso que pode mudar muito os negócios de tecnologia. Facebook e Apple são empresas completamente diferentes, mas em um mundo cada vez mais conectado, tudo parece interligado.
Exemplo prático: Com uma mudança de um recurso de privacidade no iOS (sistema operacional da Apple), o alcance dos anúncios do Facebook poderá ser limitado para os usuários de iPhone e iPads.
O que muda na nova atualização? A partir do ano que vem, a Apple pretende exigir que todos os aplicativos disponíveis em sua loja peçam permissão aos usuários para rastrear seus “passos” em outros aplicativos, como na imagem abaixo.
Qual o problema da atualização? Ao permitir que usuários impeçam, com um simples clique, que o Facebook utilize alguns dados e informações — independente de quais sejam — a Apple está interferindo na principal fonte de receita do Facebook, os anúncios.
Por quê? Pense naquele anúncio que você viu ontem em seu feed do Instagram. Querendo você ou não, aquele produto ou serviço só apareceu para você porque o Facebook te conhece muito e consegue captar boa parte de seus interesses com base em suas pesquisas pela internet.
O Facebook, como empresa, vende seus dados para pequenos negócios que queiram anunciar de forma bem segmentada para pessoas com o seu perfil.
Quando uma empresa anuncia no Facebook Ads, é como se, ao invés de colocar um outdoor para a cidade inteira em uma determinada avenida, a empresa pudesse escolher uma avenida em que só passa um certo padrão de pessoas. Exemplo: Avenida dos que pesquisam no Google qual a melhor ração para um cachorro Yorkshire.
(Logicamente, anunciar ração para cachorros de pequeno porte para quem faz esse tipo de pergunta no Google é melhor do que anunciar para quem nunca pesquisou nada relacionado.)
É só lembrar da última vez que pesquisou algo em um site e, logo depois, ao abrir o Instagram, o produto pesquisado apareceu para você no meio das fotos dos amigos.
Com isso, o Facebook está afirmando que a nova política da Apple irá prejudicar o crescimento dos negócios como um todo, por perderem essa capacidade de anunciar de forma segmentada — ou pescar no barril — e também das empresas que fornecem seus serviços gratuitamente e vivem de vender anúncios.
Tudo isso tem a ver com a nossa privacidade e é mais sério do que você imagina. O fato é que a mudança pode gerar um impacto grande em uma cadeia expressiva de negócios gratuitos na internet.
Qual o real impacto? Bem… Pode ser que você tenha que pagar uma assinatura para acessar o Instagram, muito em breve. risos. Brincadeiras à parte, quanto maior a dificuldade de acessar os dados, menor é a assertividade dos anúncios. Logo, se os anúncios são menos assertivos, menores podem ser os gastos e, consequentemente, menor a receita de quem vende ads.
A saída para as empresas seria criar assinaturas ou outras formas de pagamentos dentro do aplicativo para manter suas receitas. O engraçado é que, de um jeito ou de outro, a Apple terá mais lucro, uma vez que ela arrecada parte de tudo que qualquer aplicativo da Apple Store vende pela internet — exceto a venda de anúncios que é comercializada por fora.
Vamos aguardar as cenas dos próximos capítulos… Pode pegar a pipoca que 2021 promete.
Como será a sua ceia?
ECONOMIA
Acreditamos que mais intimista que o normal. Além disso, provavelmente será mais cara que de costume.
Os itens da ceia de Natal estão, em média, 20% mais caros nesse ano. Alguns ingredientes tiveram um aumento de 40%.
Por quê? De modo geral, a causa é a alta do dólar e a inflação. Outro fator considerável é a recuperação da China e de outros mercados, que voltaram a consumir muitos produtos brasileiros. Com isso, a oferta diminuiu por aqui e, consequentemente, o preço aumentou.
Alguns exemplos: O pernil de porco subiu 31%, e o arroz atingiu 62%. Já as frutas, a batata inglesa e o frango subiram entre 10 e 15%. O bacalhau, um produto importado, teve aumento de 10%.
O que mais você precisa saber economicamente falando?
Paulo Guedes diz que não prometerá mais nada sobre privatizações
Prefeitura de Brumadinho suspende alvará de funcionamento da Vale
Creditas, fintech brasileira, é avaliada em US$ 1,75 bi após mais um aporte
Júpiter e Saturno vistos no céu pela 1ª vez em quase 400 anos
ASTROLOGIA
Ibovespa cai 1,86% diante da incerteza
ECONOMIA
O mercado financeiro é como alguém que desmaia em situações de tensão: se tem incerteza, cai. Ontem, esse foi o comportamento do Ibovespa.
Acompanhando as bolsas internacionais, que recuaram com as notícias sobre a nova cepa do coronavírus no Reino Unido, o Ibovespa teve queda de 1,86%, aos 115.822 pontos.
Além desse fator, a correção das fortes altas na última semana também pesou. No entanto, o medo com a nova variante apagou as notícias da aprovação da vacina da Moderna nos EUA e do acordo para um novo pacote de estímulos.
O petróleo: como a demanda por combustíveis depende diretamente da abertura econômica, as restrições adotadas nos últimos dias na Europa fizeram com que o preço do petróleo desabasse mais de 4%.
💰 Enquanto isso, o dólar comercial teve alta de 0,79% a R$ 5,12.
O que mais foi destaque no cenário econômico?
Setor do luto: administradora de cemitérios quer abrir o capital na Bolsa
Bancos dos EUA se preparam para US$ 11 bi em recompras de ações
Justiça paga R$ 1 bi em revisões e benefícios atrasados do INSS
Semana1 📬
Mais inteligente em 5 minutos. Somos uma newsletter gratuita e semanal, que tem por objetivo te trazer tudo que você precisa saber para começar o seu dia bem e informado. Notícias, de fato, relevantes sobre as principais atualidades do mundo, do Brasil, tecnologia, mercado financeiro e política.
Até quarta-feira, às 06:06
Sempre chegamos em sua caixa de entrada, toda quarta por volta das 06:06. Alguns servidores de e-mail são teimosos e atrasam… Outros são piores ainda e nos jogam para o spam e/ou promoções. Sempre que não nos encontrar na caixa de entrada, procure nessas duas.